domingo, 16 de maio de 2010

Adíos Fuerteventura

Finalmente deixei para trás os últimos seis meses canários e vencendo a inércia que me ia fazendo ficar por terras insulares lá me fiz à vida e parti ruma à Península.

Antes de voltar definitivamente ao meu quartel-general de Évora e planificar os próximos meses que se avizinham, passei uma semana em Madrid com a Lucía, que entre outras coisas me iniciou na recuperação dos últimos meses. Na semana que ai passei, tive a oportunidade de conhecer mais um pouco de Madrid, visitar Toledo que antigamente era a capital de Espanha e que juntamente com Segóvia na minha opinião são das cidades com mais encanto de Espanha.


Toledo é uma cidade em que motivos cristãos e muçulmanos se difundem um no outro não tivesse sido esta cidade sido dominada pelos cristãos, depois pelos muçulmanos e novamente pelos cristãos. É uma cidade tipicamente medieval que por se encontrar contornada pelo rio Tajo, que é como quem diz Tejo na língua de Camões, lhe conferia um elevado interesse estratégico.


Depois da volta turística e de regresso a Madrid, deu-se mais um dos pontos altos desta minha visita. Como o pai da Lucía é sócio do Real Madrid desde que nasceu, a partir dos seus 50 anos foi lhe concedido juntamente com mais uns sócios cinquentenários um jantar com as antigas glorias do Real entre elas Di Stefano (era um argentino do Real Madrid nos anos 50, Sininho) e um lugar cativo no Santiago Bernabeu (é o estádio onde joga o Real Madrid, Sininho). Ora escusado será dizer que quando dei por mim estava dentro do estádio num Real Madrid – Athletic de Bilbao a viver, o jogo que podia ter sido o do título, caso o Barcelona que jogava à mesma hora em Sevilla não tivesse ganho. O jogo teve bastante emoção pois festejavam-se também os golos do jogo do Barcelona que ficou 3-2 com um penalty por assinalar, típico, e no Bernabeu o resultado final foi de 5 -1 a favor dos da casa. A verdade é que o jogo me fez ficar com uma admiração enorme pelo nosso Cristiano: o homem com os seus 25 anitos é de longe o melhor jogador do Real jogando e fazendo jogar e como não podia dando espectáculo. O único defeito que tem é que esta sempre a pedir a bola e imagino que os seus companheiros às tantas o devem achar um chato mas enfim. Fiquei muito contente por conseguir ver ao vivo um jogador que ao voltar a Alvalade marca um golo e pede desculpas aos adeptos, que ao voltar à Luz insulta todos os benfiquistas e ao voltar ao Dragão, marca um golo do outro mundo e elimina o Porto da liga dos campeões. Enfim um verdadeiro senhor do futebol mundial.

De regresso a Portugal, e depois de um conveniente atraso de um dia devido às cinzas vulcânicas, e continuando na temática futebolística, ao sair do avião dou de caras com um mulher que se destacava pelos seus rasgos sul-americanos, seguida de imediato por um gigantone de seu nome Cardozo. Como seria de esperar o meu primeiro instinto foi de fazer uma entrada a pé juntos sobre a sua rótula esquerda, mas o meu sentido ético prevaleceu e lá deixei o podre homem ir à sua vida, para o ano logo veremos se fiz bem ou não. E assim El Chicharro Majorero despede-se para num futuro próximo, espero, vir a reencarnar em outro pseudónimo qualquer.

1 comentário:

  1. Muito fixe teres ido ver um jogo do real madrid....bem fixe... mas acredito k tenhas ficado mais deslumbrado ao tares junto de outra lenda...."Deus perdoa, cardozo não" não é todos os dias k tas ao lado bota de prata....

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